Pesquisa: 66% dos líderes ainda estão presos no operacional sem tempo para estratégia
Dados divulgados pela Conquer mostram que 81% dos líderes ainda precisa se preocupar com prazos da sua equipe
O trabalho de um líder consiste em, além de manter sua equipe engajada e motivada, traçar estratégias eficientes e que gerem resultados para a empresa, certo? Pois não foi isso que uma pesquisa realizada pela Conquer, escola líder em treinamento das core skills – habilidades essenciais, fundamentais para potencializar o desempenho de qualquer profissional, independentemente da área de atuação –, mostrou. Realizada em 2019, a pesquisa, que contou com a participação de mais de 1.700 líderes, mostrou que 66% dos líderes não conseguem se dedicar a traçar uma boa estratégia por estarem resolvendo problemas operacionais.
E mais, a pesquisa ainda mostrou que 53% dos líderes acredita que a equipe e os projetos não caminham sem eles estarem por perto e 81% ainda precisa cobrar prazos e resultados de suas equipes. Ou seja, os dados mostram que muitos líderes ainda se enquadram no perfil do líder herói, como explica Favarin. “Esse dado mostra que o perfil do herói ainda está presente em muitos líderes. E quem é esse líder? É aquele que tem respostas pra tudo, que tem controle de tudo e que salva a tudo e todos. O time liderado por esse perfil só executa aquilo que é passado, ou seja, é um perfil que não desenvolve pessoas, mas sim torna a equipe ainda mais dependente dele. Esse conceito está bem longe do líder exponencial, que é um conceito que precisa estar latente nos profissionais de hoje”, diz ele.
A pesquisa teve também como objetivo entender quais são as principais dificuldades encontradas pelos líderes hoje em dia e, assim, conseguir identificar quais são as principais habilidades que devem ser desenvolvidas não só nas lideranças, mas sobretudo nas equipes. “O mercado exponencial exige cada vez mais que o líder se adapte a cada nova mudança. Hoje, estar em um processo de aprendizagem contínua é, com certeza, um fator primordial para que as equipes e os resultados estejam em um alto nível, essa deve ser uma busca constante dos líderes”, diz Favarin.
82% de equipe engajada
Mas além dos dados que mostram o quanto os líderes ainda precisam incentivar equipes mais autônomas para conseguir focar na parte estratégica, a pesquisa revelou que, em alguns pontos, já existe sim uma mudança positiva no dia a dia das empresas e no papel que os líderes vêm desenvolvendo. Quando o assunto é feedback, por exemplo, 93% dos líderes reconhecem que há mudança de comportamento no time quando o processo é realizado, e 82% acham fácil engajar suas equipes quando são propostas mudanças ou projetos difíceis. Outro dado interessante diz respeito ao reconhecimento do trabalho realizado pela equipe liderada. 92% dos líderes admitem, nos últimos meses, terem reconhecido publicamente um funcionário por sua atitude ou resultado alcançado e 96% costuma reconhecer seus liderados e comemorar junto com a equipe resultados alcançados.
Investir na carreira
Em tempos de transformação digital, estar sempre preparado para as mudanças é mais que necessário. “Com muita ou pouca experiência, o líder precisa estar sempre atualizado. Mas é preciso tomar alguns cuidados no que diz respeito à escolha de cursos, por exemplo. Hoje, muitos deles querem vender uma fórmula pronta de liderança, ou ainda oferecer cursos que são somente teóricos sem que haja uma aproximação com o dia a dia do trabalho de um líder”, reitera Favarin.
E essa é justamente uma das maiores preocupações da Conquer no GBA de Liderança e Gestão de Pessoas. Além de preparar os líderes para as novas dinâmicas de mercado, a Conquer consegue, através de uma metodologia “mão na massa” e professores que são profissionais de referência no mercado, preparar os líderes para as novas dinâmicas de mercado e para desenvolver times de alto desempenho. “Nossos professores são pessoas que têm resultados concretos, práticos, e eles trazem todo esse expertise para dentro da sala de aula”, explica Favarin.
Aprendendo liderança com Amazon, L’Oreal e Mondelez
Para quem quem quer se desenvolver como líder, a Conquer oferece, no Brasil inteiro, turmas do GBA de Liderança e Gestão de Pessoas da Conquer. O curso tem a duração de dez semanas e oferece conteúdos voltados à liderança na era exponencial. “70% do nível de engajamento dos colaboradores é atribuído à qualidade do líder. E colaboradores engajados são duas vezes mais produtivos e performam 46% melhor. Ou seja, um líder precisa se capacitar para atingir esses resultados com suas equipes. Muitos profissionais são bons tecnicamente e se tornam líderes do dia para a noite, com isso, acabam esquecendo de estudar as habilidades essenciais para decolar sua carreira, como a liderança, por exemplo”, diz Favarin.
O curso conta com a participação de grandes nomes como o Head da Amazon da América do Sul, Paulo Cunha, Ana Costa, head de RH da Mondelez, o CDO da L’Oreal, Andrea Iorio, além de diversos outros nomes de grande relevância no mercado. Entre os conteúdos abordados estão desde tópicos como contratação e demissão até tendências e inovação na liderança. “Com o curso é possível, de uma forma prática, aprender diversas competências que podem ser aplicadas imediatamente no trabalho. Muito importante para quem está iniciando sua carreira como líder, mas, sobretudo, para aqueles que já estão no mercado e precisam de atualização”, contou Leandro Dorta, chefe de projetos da Renault Brasil e que já fez o curso.
As aulas do GBA em Liderança e Gestão de Pessoas acontecem nas unidades da Conquer em Curitiba, São Paulo (Vila Olímpia e Avenida Paulista), Porto Alegre, Joinville, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Campinas. Para obter mais informações, basta acessar: www.escolaconquer.com.br
Sobre a Conquer
A Conquer é uma escola aceleradora de pessoas especializada no treinamento das core skills, principais habilidades profissionais, ou de núcleo, que potencializam a performance de qualquer profissional, seja qual for a sua área de atuação. São elas: liderança, inovação, oratória, inteligência emocional, produtividade, negociação e vendas, entre outras. Fundada em 2016, o modelo de negócio da Conquer partiu da insatisfação dos três sócios, que não viam no formato oferecido por instituições de ensino superior a solução para o dia a dia do mercado. Com isso em mente, Hendel Favarin, que é formado em Direito e é ex-executivo da PwC, Josef Rubin, ex-executivo do Grupo Boticário e Sidnei Junior, que possui experiência em startups, foram buscar inspiração no Vale do Silício para criar uma metodologia que fosse realmente transformadora na educação. Hoje, a escola possui 11 sedes no Brasil, sendo elas em Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Porto Alegre, São Paulo, Campinas e Joinville, e a média da avaliação do nível de satisfação dos alunos é de cerca de 97%. Hoje, mais de 15 mil alunos e 160 grandes empresas – McDonalds, Google, Ambev, Nestlé, Globo, etc. – já passaram por treinamentos na Conquer nos três anos de existência da escola.