Segurança pública: Rio de Janeiro tem mais de 15 mil câmeras corporais ativadas
Desde janeiro de 2022, quando teve início o projeto de monitoramento com câmeras corporais nas forças de segurança do Rio de Janeiro, foram ativados 15.639 equipamentos. O contrato entre a Casa Civil e a L8, empresa de tecnologia especializada em cidades inteligentes e soluções de segurança pública, teve início no réveillon de 2022, quando as primeiras câmeras começaram a ser utilizadas. A contratação das câmeras, no entanto, é feita diretamente pelos órgãos e autarquias ligadas ao governo do estado. “Os equipamentos já estão disponíveis, mas a ativação é feita somente a partir da adesão dos órgãos estaduais ao projeto, o que depende da demanda interna e do cronograma de implantação de cada instituição”, destaca Leandro Kuhn, CEO da L8.
A Polícia Militar é a responsável pela maior parte das câmeras corporais em operação no estado, com 13 mil unidades contratadas, sendo que 9.524 estão atualmente em uso, atendendo a 42 batalhões. Outros 3.476 equipamentos estão em implantação, com previsão final de entrega para dezembro de 2023, e devem atender mais 5 batalhões, entre eles as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), Corregedoria e Operações Especiais (BOPE e Choque). Já a Secretaria de Polícia Civil (Sepol) tem 100 câmeras contratadas e todas as unidades estão em operação em 12 delegacias.
O Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran) contratou 1.249 unidades, sendo que 100 estão em operação em 2 postos e as demais aguardam o cronograma de implantação da autarquia. Outros órgãos que aderiram às câmeras corporais em suas atividades são: operação Segurança Presente (799 unidades contratadas), operação Lei Seca (96), operação Foco (80), Procon (15), DETRO (98), INEA (142) e a Secretaria da Fazenda, com 60 câmeras contratadas e em operação em quatro postos fiscais.
Mais de 20 milhões de vídeos sob custódia nos Datacenters Tier III da L8
Este é o maior projeto de câmeras corporais da América Latina e prevê a contratação de 21.571 câmeras até o final do contrato. Além do fornecimento e manutenção dos equipamentos, o serviço engloba também a transmissão, o armazenamento, a gestão e a custódia das imagens captadas nas ações de segurança pública.
Atualmente, mais de 20 milhões de vídeos estão custodiados nos Datacenters da L8. “Desde o início do projeto foram mais de 100 milhões de horas de gravação. As imagens ficam arquivadas por um período mínimo de 60 dias, e podem ser solicitadas como evidências digitais pelo Judiciário”, explica Leandro Kuhn.
A solução integrada desenvolvida pela L8 utiliza câmeras corporais, com reconhecimento facial e transmissão de dados em tempo real via 4G, que possibilita o registro e o acompanhamento à distância das ações táticas. Já a estrutura para a utilização dos equipamentos requer totens de carregamento e acesso à internet nas bases operacionais. O armazenamento das imagens captadas nas ações de segurança utiliza um software específico para este fim, com proteção de dados e criptografia, que impede a edição das imagens e controla de forma automatizada o acesso aos arquivos.
Sobre a L8
Fundado em 2014, o Grupo L8 é formado pela L8 Energy, que atua na industrialização e distribuição de sistemas fotovoltaicos; pela L8 CyberSec, especializada em soluções para segurança da informação; e pela L8 GROUP, holding operacional do grupo que atua com foco em telecomunicações e segurança pública. Com a missão de facilitar e otimizar a utilização de tecnologias diferenciadas, oferecendo soluções com valor agregado aos clientes, o grupo preza por inovação e qualidade, tornando-se referência no mercado brasileiro. www.l8group.net
Foto: divulgação / Governo do Rio de Janeiro